sábado, 30 de maio de 2009

DIÁRIO



EUTANÁSIA : Conceitos e Reflexões


Eutanásia significa, etimologicamente, “ boa morte”, e deriva do grego.
Segundo Daniel Serrão a palavra eutanásia, no seu entendimento moderno, designa a morte de uma pessoa, a seu pedido, por outra que acolhe o pedido e pratica um acto intencionalmente destinado a produzir a morte.
A eutanásia comporta três elementos fundamentais:
- O pedido por parte do sujeito da E.
- O acolhimento do pedido e a tomada de decisão de quem recebe o pedido – o agente da E.
- O acto directo de produzir a morte.

Razões para pedido da E.:
- Projecto de vida esgotado (sem padecimento de doença grave).
- Dor física insuportável (não tratada ou mal tratada).
- Sofrimento profundo (dor de alma)

E. activa, forçada ou imposta, é geralmente rejeitada, sendo considerada homicídio.
E. activa, voluntária e suicídio assistido, fruto de aceso debate.
E. passiva, indirecta – administração de medicamentos para reduzir a dor, ainda que possam, indirectamente, antecipar a morte; a interrupção de tratamentos inúteis (Obstinação Terapêutica) não deve ser considerada uma forma de E. passiva, sendo consensualmente aceite e aprovada pela hierarquia da Igreja.

A problemática da E. não se centra no pedido mas no acolhimento que se faz a esse pedido e, portanto, na legitimidade de quem decidiu acolher o pedido e praticar o acto.

Argumentos de quem defende a E. e/ou o suicídio assistido:
- principio da autonomia humana, do direito a dispor, responsavelmente, da sua vida, a morrer “dignamente”.
Mas o “ direito” à E. pressupõe a existência de uma decisão esclarecida, ponderada, responsável e livre. Ora o doente debilitado, física e psicologicamente, está em condições de tomar uma decisão autónoma e voluntária?
A razão que mais frequentemente leva ao pedido de E./S.A. é o medo de sofrimento e de dores insuportáveis, acompanhado, este sofrimento físico, frequentemente, por um sofrimento psicológico decorrente de um deficiente apoio da família e da sociedade – daí o relevo e a importância actual dos Cuidados Paliativos (CP).
Os CP pretendem ajudar os que sofrem por uma doença terminal a morrer com dignidade.
Morrer com dignidade significa receber cuidados com sensibilidade, compaixão e ética.

Mas os CP não esgotam a problemática da E.
Quem defende a E. considera que há vidas humanas sem dignidade, sem significado devido a uma doença grave, incurável, prolongada, que põe em causa, de uma forma definitiva, a sua qualidade de vida, às vezes ainda na juventude – casos dos paraplégicos e tetraplégicos.
São estes que pedem uma E. activa, voluntária ( casos muito mediáticos de Piergiorgio Welby – Itália e Imasculata Echevarria –Espanha).
Em todas estas situações está em causa a busca de um sentido para a vida ( caso, entre outros, de A. Fogar , totalmente paralisado na sequência de um acidente de automóvel que, após pedidos insistentes a seus familiares para lhe darem um suicídio assistido, um dia compreendeu que “viver era um dever” e, deste modo, encontrou um sentido para a vida.
Na verdade, a nível teológico, a vida não nos pertence, apenas somos administradores da vida que recebemos de Deus.

Prof. Rafael Ferreira





DIÁRIO

DEZ PROPOSTAS PARA A PAZ COM OS QE ESTÃO À NOSSA VOLTA.

1. Aceitarmo-nos como somos.

2. Dar mais importância ao que recebemos do que àquilo que nos falta e agradecermos em vez de nos queixarmos.

3. Aceitar os outros como eles são, para começar pelos que nos são mais próximos: a nossa familia e vizinhos.

4. Falar bem dos outros e dizê-lo em voz alta.

5. Nunca nos compararmos aos outros, porque tais comparações só levam, ou ao orgulho, ou ao desespero, sem nos fazer felizes.

6. Viver na verdade, sem receio de chamar "Bom" ao que é bom e "Mau" ao que é mau.

7. Resolver conflitos através do diálogo: guardar rancor é refugiar-se na tristeza.

8. No diálogo, começar pelo factor de união e só depois abordar os de divisão.

9. Dar o primeiro passo antes do anoitecer: "Não deixes que o sol se ponha sobre a tua ira".

10. Acreditar que "perdoar" vem antes de "ter razão".



Cardeal Godfried Danneels

sábado, 23 de maio de 2009

ORAÇÃO PELA FAMILIA


Ó Santa Familia de Nazaré
comunidade de amor de Jesus, Maria e José,
modelo ideal de toda a família cristã,
a Vós confiamos as nossas famílias.

Abri o coração de cada um dos lares
domésticos à fé, ao acplhimento da
Palavra de Deus, ao testemunho cristão,
para que se tornem fontede novas e
santas vocações.

Orientai a mente dos pais,
para que com solícita caridade, sábio cuidado
e amorosa piedade, sejam para os filhos
guias seguros em ordem aos bens
espirituais e eternos.

Suscitai no espirito dos jovens
uma consciência recta e uma vontade livre,
para que, crescendo em "sabedoria,
estatura e graça", acolham generosamente
o dom da vocação divina


João Paulo II

quinta-feira, 21 de maio de 2009

DIÁRIO


PASSADOS MAIS DE CEM ANOS E …… !


parece que foi escrito hoje... .

'As Farpas' de Eça de Queirós

133 anos depois........

«O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!»


Isto foi escrito em 1871, por Eça de Queirós, no primeiro número de "As Farpas"

terça-feira, 19 de maio de 2009

DIÁRIO



Vigília de Adoração Eucarística

Em desagravo aos Sagrados Corações de Jesus e Maria
dos pecados contra a inocência das criança
s





Caros amigos,

A Assembleia da República irá votar uma lei que imporá a educação sexual obrigatória, do pré escolar ao 12º ano, em todas as escolas públicas e em todas as escolas privadas com parceria com o Estado, mesmo contra a vontade dos pais e sem reconhecer aos professores a liberdade de evocarem objecção de consciência. A votação da lei está, novamente, agendada para a próxima 4ª Feira, dia 20 de Maio entre as 10.45h e as 13.00h.

Os ataques à inocência das crianças são inúmeros e graves.

Urge repará-los e este será porventura o MOMENTO.

Rezando em reparação dos sagrados corações de Jesus e de Maria confiemos que Nossa Senhora, uma vez mais, proteja Portugal de quem Ela é Padroeira e Rainha.

Serão realizadas Veladas em diversas Dioceses, mesmo que simples e de pequena dimensão, na próxima noite de 19 para 20 de Maio.


Vimos convidar-vos a estar presentes neste MOMENTO DE ORAÇÃO. EM ÉVORA ESTA VIGÍLIA RELIZAR-SE-Á NA PROXIMA NOITE DE 19 PARA 20 DE MAIO NA IGREJA DE S. MAMEDE, DAS 22.00H ÀS 24.00H


Para as equipas que estão longe propomos que, estejam onde estiverem, se reúnam à mesma hora e se juntem a nós pela oração.

Agradecemos que divulguem pelo maior nº de contactos possível.

Um abraço a todos e até amanhã

Claudia e Pedro
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Aborto - foi assim...





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o voto católico






o voto católico - parte II O CASAMENTO


o voto católico - parte III EDUCAÇÃO SEXUAL


o Voto católico - parte IV
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MÊS DE MARIA
Para todos aqueles que tenham uns minutos do seu tempo para parar e pensar no mês de Maio/Maria. Vejam e revejam os vídeos seguintes:



terça-feira, 5 de maio de 2009

DIÁRIO


Presidente da CEP fala de «ataques» à família

D. Jorge Ortiga deixa críticas à legalização do matrimónio entre homossexuais e à banalização do aborto.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, deixou esta Segunda-feira duras críticas às políticas do governo em matérias relacionadas como o casamento, o aborto e a eutanásia.

O Arcebispo de Braga fez uma referência directa à tentativa de “redefinição legal do casamento (e, desse modo, do conceito de família), de modo a nele incluir uniões entre pessoas do mesmo sexo”, situação que classificou como “grave”.

Falando no discurso de abertura da Assembleia Plenária da CEP, que decorre em Fátima até dia 24, este responsável defendeu que “a identidade própria da família” não pode “confundir-se com qualquer outro tipo de convivência”.

Mais à frente, D. Jorge Ortiga condenou a “banalização” do divórcio, afirmando que “as recentes alterações legislativas ao regime do divórcio, que o facilitam ainda mais e que tornam o casamento civil o mais instável dos contratos, não podem deixar de ser apontadas como sinal negativo”.

Para o Arcebispo de Braga, “os cidadãos têm o direito de saber qual a concepção de política familiar subjacente aos vários programas”, frisando que “seria bom que os candidatos apresentassem propostas reflectidas sobre estas questões, que são mais decisivas para o futuro da sociedade do que muitas outras que ocupam lugares de primazia em agendas partidárias e em primeiras páginas de jornais e noticiários”.
“A desestruturação familiar chega a estar na origem de fenómenos tão graves como a toxicodependência e a delinquência juvenil. Mas mesmo quando não se atingem estes extremos, não pode dizer-se que será salutar uma sociedade onde a situação de crianças que não são simultaneamente educadas pelo pai e pela mãe deixou de ser excepção e passou a ser regra”, apontou o presidente da CEP.
D. Jorge Ortiga disse também que “a convivência familiar é também, por vezes, a ocasião que propicia fenómenos de violência doméstica, que representam a completa perversão dos valores familiares”.
“Sem descurar a acção dos sistemas policial e judicial na repressão deste fenómeno, há que salientar a importância da prevenção, o que também depende da educação e da preparação para o casamento”, indicou.

Aborto e eutanásia

As críticas do Arcebispo de Braga alargaram-se às “ameaças e atitudes de negação do direito a nascer e a viver”, apontando o dedo a uma “mentalidade deliberadamente anti-natalista”.
D. Jorge Ortiga referiu que a “legalização do aborto” levou a uma “banalização crescente dessa prática”. “Como se revelam agora enganadoras as declarações de que a legalização permitira conter o número dos abortos, através de sistemas de aconselhamento”, acusa.
O discurso do presidente da CEP passou ainda pelas “anunciadas propostas de legalização da eutanásia, que apresentam a morte como resposta ao sofrimento da doença e da fase terminal da vida”.
“Há que valorizar a vida, mesmo na doença e na sua fase terminal. A doença não retira dignidade à vida”, defende D. Jorge Ortiga.
Para a Igreja, prosseguiu, “a vida biológica, desde a concepção até à morte, possui uma sacralidade intrínseca, uma dignidade inalienável e originária que lhe confere um valor único e irrepetível”.
O presidente do episcopado português aplaudiu “medidas recentes de aumento dos abonos de família ou de alargamento das licenças de maternidade e paternidade”, mas lembrou que persiste “a injustiça de um sistema fiscal que discrimina negativamente as pessoas casadas e que não tem em devida conta os encargos que os filhos representam”.
Noutro âmbito, o Arcebispo de Braga apontou o dedo à “legislação, recentemente aprovada, que consagra a obrigatoriedade da disciplina de educação sexual, sem atender à necessidade de respeitar as convicções das famílias, pode vir a traduzir-se noutro atentado aos seus direitos”. “Atendendo a experiências já realizadas entre nós, são justificados os receios de que os programas dessa disciplina possam chocar com as concepções éticas das famílias em matéria tão delicada”, acrescentou.

Crise

Numa intervenção que abordou diversos temas da actualidade, D. Jorge Ortiga frisou que “o cenário de crise económica, que já se verifica e que tenderá a agravar-se nos próximos tempos, torna particularmente gravoso o futuro de muitas famílias”.
“Esta crise económica poderá servir, precisamente, para descobrir novas formas de organização económica, mais fraternas e solidárias, mais à medida da pessoa e da família”, disse.
O Arcebispo de Braga assinalou que “perante a crescente exclusão social, só uma verdadeira integração de todos – pessoas e grupos sociais – permitirá que a pobreza e a discriminação não proliferem”.
Após falar no “espectro da pobreza, tantas vezes envergonhada”, este responsável observou que “a falência do sistema económico-financeiro exige uma solução global, onde a participação de cada um faça com que as coisas materiais sejam colocadas ao serviço do bem comum”.
Neste contexto, D. Jorge Ortiga acusou os empresários que “abandonaram o barco com atitudes fraudulentas, não respeitando as mínimas exigências éticas” e os trabalhadores que “caminham na ilusão de acreditar em realidades que não existem”.
“Só com maior sobriedade, austeridade e compromisso colectivo ultrapassaremos o que parece inevitável”, referiu.
O presidente da CEP deixou claro que “o direito ao trabalho é primário e condicionante da dignidade da pessoa humana”.
“Negar ou não proporcionar que todos possam exercer uma actividade que permita o essencial para viver, significa gerar fenómenos de exclusão e marginalidade social, potencialmente causadores de insegurança, violência ou incapacidade de vida em comum no respeito por todos”, alertou, antes de referir ao “problema dos desempregados envergonhados, que nunca poderemos ignorar”.

Em conclusão, o presidente da CEP fez votos de que “Portugal tenha a certeza de que a Igreja acompanha os sofrimentos de todos para fazer alimentar a esperança num amanhã menos cansado, porque cheio de serenidade e alegria”.

“Com o Santo Condestável, inventemos modos novos de servir a causa do Evangelho para que, a partir da família, criemos condições para uma Igreja com futuro e um Portugal com esperança”, disse, lembrando a próxima canonização de Nuno Álvares Pereira.

sábado, 2 de maio de 2009

Magnificat
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante
me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para empre.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
como era no princípio, agora e sempre.
Amen.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

PARA REFLECTIR


" Deus não escolhe os capacitados,
Deus capacita os que escolhe. "





MISSAS ENS


Proxima Missa mensal:

Dia 3 de Maio, na igreja dos Meninos da Graça, pelas 11 h

Anima a equipa Évora 4. Participa na animação o Grupo de Jovens de Nossa Senhora.